O primeiro passo é entender qual é a dor ou lesão e toda a história. Qual é a rotina do paciente, incluindo sono, alimentação, trabalho e momentos de lazer. Afinal, a dor é multifatorial, preciamos olhar para o todo, para o contexto que aquela pessoa está vivendo.

Ainda nessa etapa, também quebramos algumas crenças e  damos algumas orientações ao paciente, explicamos que nem toda dor é lesão, que o movimento é necessário para recuperação e  que não precisa ter medo. 

Se houver alguma cirurgia planejada, explicamos tudo o que será feito e como a fisioterapia entrará nesse processo e as orientações no pós-operatório imediato.

Ou, se a cirurgia já tiver sido feita, detalhamos o pós-operatório e todos os objetivos da reabilitação.

Explicamos os mecanismos da dor , como ela age no corpo, os fatores que a influenciam e como suas crenças, emoções e pensamentos podem afetar a sua percepção de dor e mostrar que existem estratégias de enfrentamento no dia a dia.

Os exames de imagem não são imprescindíveis, mas se o paciente tiver feito, nós explicamos e mostramos todos os achados de imagem  que foram apontados no laudo. E explicamos que, o mais importante para nós são as queixas,  sintomas e funções do paciente, pois muitas vezes a imagem não corresponde ao quadro apresentado. 

No exame físico, nós realizamos análise de movimentos, dos movimentos irritativos, testes funcionais, de força com o dinamômetro manual e de mobilidade.

No final, entregamos um relatório com tudo que foi encontrado na avaliação e os objetivos para o plano de tratamento.